quinta-feira, 28 de junho de 2012

Meus filhos se foram!!! e agora?

A aparência sempre tranquila da Senhora Maria (nome fictício), perdeu um pouco do brilho após o casamento de seu filho mais novo e agora seu outro filho, o mais velho, também deixou a casa e companhia da mãe para ir viver na solidão de um apartamento novo, qual comprou juntamente com um

carro, desejo já antigo e bem anunciado por ele a sua genitora, a senhora Maria. Hoje casa vazia traz um certo desconforto e de repente, tudo ficou silencioso. A casa que até então era pequena, tornou-se grande demais e em alguns momentos chega a ser desesperador.
Quando os filhos se foram, Maria já estava trabalhando fora e acredita que isso a ajuda a superar a ausência das “crianças” no dia-a-dia.
Maria acredita que os primeiros meses serão os mais difíceis, e aos poucos, se adaptará à nova realidade.
Agora, quase que todos os dias os filhos vem até a casa de maria e passam algum tempo com ela, “É uma alegria muito grande, mas quando vão embora sempre fica aquele silêncio. Imagino como deve ser difícil para Maria.”
Os sentimentos dela são comuns a muitas mulheres que “perdem” suas proles, quer seja por casamento ou para irem morar só.

Segundo especialistas, não importa o tamanho da família,

 o sofrimento sempre está presente nesse momento. A figura do Pai também sente a separação, mas no caso das mulheres, a situação pode ser agravada pela menopausa, término do período fértil, que provoca mudanças hormonais e, conseqüentemente, de humor.

A sensação de vazio e falta de sentido na vida após a partida dos filhos ganha agora nome: “Síndrome doNinho Vazio”.

Não se trata de uma doença, mas de um conjunto de sintomas cujos principais são a sensação de solidão e de que a vida perdeu o sentido, total incapacidade e necessidade de existir.

Ainda segundo especialistas, o problema é mais comum no caso de mulheres que deixaram projetos pessoais de vida para cuidar dos filhos. São também elas que mais sofrem para se adaptar à nova rotina.

Por isso, é importante nesta fase retomar antigos projetos que ficaram esquecidos ou fazer coisas novas, como cursos, academia de ginástica ou ainda voltar as atividades profissionais.

SUPERPROTEÇÃO - O psicólogo Ricardo Alexandre Pires relata que as mães superprotetoras que deixam de lado qualquer projeto pessoal para viver somente em função dos filhos, são as que mais sofrem da síndrome do ninho vazio, pelo fato de terem perfil “centralizador”.

A melhor forma de evitar tal sofrimento é desde logo se conscientizar de que um dia esse momento irá chegar. "Todos sabemos que os filhos vão crescer e tomar rumo próprio”.

Temos a necessidade de reconhecer que a vida é rotina, onde nascemos, crescemos e fatalmente morremos, porem quase sempre esse último quesito, é anteposto pela separação em vida de pais e filhos.

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