domingo, 22 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
O GANSO E A GRELHA!!!
EM LONDRES, o grau de MM só apareceu no começo do século XVIII, por volta de 1724, quando a Maçonaria já deixara de ser meramente operativa ou de ofício, transformando-se em especulativa, com maçons aceitos, sem serem pedreiros livres. Até então só existiam em seus quadros Aprendizes e Companheiros.
Também era inexistente a função do Grão-Mestre maçônico, por que as Lojas não estavam associadas, sendo livres, não necessitando de uma coordenação.
O primeiro Grão Mestre da Maçonaria Moderna foi eleito, em 1717, (Anthony Sayer) quando quatro Lojas inglesas reuniram-se para fundar a primeira Grande Loja Inglesa, depois United Great Lodge Of England (UGLE), ao qual o Grande Oriente do Brasil está ligado, há mais de cem anos, por fraternais laços de amizade.
Eram elas: Goose and Gridiron Ale-House (Casa de cerveja O Ganso e A Grelha), depois Loja Antiguidade nº2; Crown Ale-House (Casa de Cerveja A Coroa), que desapareceu; Apple Tree Tavern (Taverna A Macieira), depois Loja Fortitude (Fortaleza) and Old Cumberland, nº12; e a Rummer and Grapes Tavern (Taverna do Copázio e Uvas) depois Royal Somerset House and Inverness Lodge, nº4.
Duas Lojas, fora da Inglaterra, porém disputam a posição de serem as mais antigas do Mundo: a Loja Edinburgh nº1, conhecida como Mary`s Chapel, na cidade do mesmo nome, fundada a 31 de julho de 1599, a data da sua Primeira Ata, cujo livro contem nas suas cinco primeiras páginas os Estatutos de Schaw, de 28 de dezembro de 1598, seis meses antes da sua fundação. Tendo recebido mações especulativos a partir de 1600, e a Loja de Kilwinning, herdeira das Lojas da cidade de York, fundadas no século X, e que existiria desde o século XIII.
Neste tempo de mudanças apareceram os Worshipfuls Masters (Veneráveis Mestres), significando a palavra worship, em inglês, o culto, a reverência, a adoração, que com o radical ful passa a significar o cultuável, o adorável, o idolatrável ou o venerável, que não se relaciona a culto religioso, sendo apenas um tratamento.
Somente mestres eleitos de ano em ano, ou de dois em dois anos, como no Rito Escocês, podem ser instalados na função de Venerável, por uma Comissão de Mestres Instalados, presidida pelo Grão-Mestre, ou por ele nomeada.
Submetido a uma cerimônia de Instalação, o novo Venerável eleito está empossado, investido no cargo maior de uma Loja, sendo os seus primeiros atos empossar os demais ocupantes dos cargos eletivos e dos nomeáveis. Nela adquire a plenitude dos direitos ritualísticos especiais, litúrgicos, que só por ele podem ser realizados: iniciação, elevação, exaltação, filiação, regularização e outros que, na sua ausência, só podem ser realizados por outro Mestre Instalado, apesar do seu substituto legal ser o Primeiro Vigilante.
Pertencendo os maçons operativos ao Terceiro Estado (Povo), jamais poderiam ser sagrados com a espada, uma exclusividade da classe nobre, daí inexistir essa cerimônia antes da admissão dos especulativos, com os nobres entrando na Maçonaria e sendo instalados com as pompas de um cavaleiro, uma novidade e o rompimento de tradições.
A maneira de se sagrar um maçom como um cavaleiro só vai aparecer nos graus superiores e talvez, para os Grãos-Mestres nobres, depois de 1720.
Para ser Mestre Instalado, além de outros atributos, o maçom deve ser experiente, ter bons conhecimentos sobre os assuntos maçônicos, sabedoria para solucionar problemas, entender de administração e ter liderança para manter os irmãos unidos, orientando-os, instruindo-os e conduzindo-os.
Um TFA.'. ao meus queridos IIr.'. que o G.'.A.'.D.'.U.'. lidere a vida de cada um de vós.
Força e Honra, sempre!!!
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Cuide do teu Corpo - Os Pés
Como identificar e tratar a dor nos pés
Cientistas descobriram que uma alimentação rica em peixes e em frutos do
mar é eficaz no tratamento da dor nas juntas. Isso ocorre porque os mariscos
contém uma substância chamada de Glucosamina e outra chamada Sulfato de
Condroitina, que são responsáveis por regenerar as articulações.
Para os casos mais graves, onde o paciente já foi diagnosticado com
artrite ou artrose, por exemplo, recomenda-se ainda a toma de suplementos
alimentares ou medicamentos que contenham as substâncias acima citadas, para
potencializar seus efeitos regeneradores. Eles podem ser comprados livremente
nas farmácias e dietéticas.
Quanto ao consumo das substâncias de forma natural, recomenda-se a
ingestão de 3 a 4 refeições à base de frutos do mar por semana, com por exemplo
o arroz de marisco, sopa de peixe, caldeirada de frutos do mar e outros. Mas é
importante a realização das sessões de fisioterapia para complementar o
tratamento para a dor nas juntas.
Para evitar o agravamento da dor nas juntas recomenda-se ainda a prática
de exercícios de baixo impacto como caminhada, bicicleta ou natação e estar
dentro do peso ideal
Prevenção das dores nos pés:
As sandálias rasterinhas e os chinelos são bons, mas não devem ser
usados por muitas horas seguidas. Para as mulheres, o estilo sapato de boneca é
o mais indicado, desde que ele seja confortável e não machuque o pé. Ele deve
ter um pequeno salto e ter a sola de borracha, pois assim absorve-se melhor o
impacto causado ao andar, deixando os pés mais protegidos.
Remédio caseiro para dor na articulação:
Um excelente remédio caseiro para dor na articulação é a compressa de
óleo essencial de pimenta-preta e camomila. Para preparar este remédio caseiro
são necessários os seguintes ingredientes: 4 gotas de óleo essencial de
pimenta-preta, 4 gotas de óleo essencial de camomila e 1L de água.
Para preparar este remédio caseiro é muito fácil, basta colocar a água
fervente em um recipiente, adicionar os óleos essenciais e misturar bem.
Umedeça uma toalha de algodão limpa e aplique-a sobre a articulação dolorida.
Os óleos essenciais utilizadas nesse remédio caseiro possuem
propriedades que estimulam a circulação sanguínea, fazendo com que a rigidez
muscular e a dor diminuam.
Aplique essa compressa caseira na área afetada pelo menos 2 vezes ao dia
e sinta a diminuição da dor em poucos dias de tratamento
sábado, 16 de fevereiro de 2013
JESUS ESTÁ PRESENTE EM VOCÊ!!!: A renúncia do Papa e os oportunistas da imprensa s...
JESUS ESTÁ PRESENTE EM VOCÊ!!!: A renúncia do Papa e os oportunistas da imprensa s...: A renúncia do Papa e os oportunistas da imprensa secular Que a mídia secular não é o melhor meio para se informar a respeito da Igreja...
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
S A U D A D E S
Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida!
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando
me lembro do passado, eu sinto saudades...
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais
falei ou cruzei...
Sinto saudades da minha infância...
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei! De quem disse que
viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de
quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito! Daqueles
que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária
da minha vida e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito
ter!
Sinto saudades de coisas que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de
experiências...
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente,
como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar; sinto saudades
das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...não sei
onde...para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...Eu
acredito que um simples "I miss you" ou seja lá como possamos
traduzir saudade em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da
nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamente a imensa falta que sentimos de coisas ou
pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades... Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico,
meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer
falar de vida e de sentimentos. Ela é a prova inequívoca....De que amamos muito
o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa
existência...
“Clarice Lispector”
E existe AQUELA saudade...que quando chega parece que te faz rever AQUELES
momentos, e é tão indescritível que é impossível definir em palavras, mas quem
já sentiu entende muito bem!!!!
( DOCE SAUDADE ) !!!
( DOCE SAUDADE ) !!!
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
A família do morto, ou agruras oníricas de um quase réquiem
Tudo como de costume: o
caixão, a circunspecção dos presentes, a gravidade dos cumprimentos, a tristeza
do coração a transparecer em cada rosto.
Velório, seja de pobre ou
de rico, é sempre velório. A morte não pratica a
isonomia, pois iguala a todos. Pessoas entravam, pessoas saíam. Sempre
circunspectas. O ambiente sombrio, onde sobressaía a pobreza do extinto e de
sua amargurada família, convidava à reflexão profunda sobre a impotência do ser
vivo diante do seu inimigo maior, a morte.
A perecibilidade do homem e de tudo
que é vivo, ali tão concretamente materializada, fazia ecoar na mente religiosa
e quase doentia do padre Arnaldo o grito solene do Pregador: “Vaidade de
vaidades, vaidade de vaidades, tudo é vaidade!” (Ec 1.1).
Homem de letras, com toda
a formação filosófica e teológica para se fazer padre, Arnaldo não apenas
decorara o “requiem aeternam dona eis”. Não!... Via mentalmente em latim, que
tanto estudara nos áureos tempos de seminário, a mesma passagem: “Vanitas vanitatum, vanitas vanitatum et omnia vanitas.” E mais outras que cortavam como
lâmina afiada, dentre as quais, a parte final de Gênesis 3.19, com a terrível
sentença “pulvis es et in pulverem reverteris”. As outras ele visualizava em
latim, mas esta, a última, não. Fazia questão de pensá-la em português: “és pó
e ao pó voltarás”.
Padre Arnaldo, estava
deveras encabulado e, sem poder disfarçar isso, suava frio. Puxa vida! Como
poderia ser? Estudara muito no seminário, dia e noite durante anos a fio, até
ser ordenado padre e sempre se sentira preparado para o exercício sublime do
sacerdócio, fosse a situação que fosse. Mas não era assim que se sentia agora,
que – mal recebera a bênção da ordenação – tinha de oficiar o primeiro réquiem,
encomendar a primeira alma, conforme a fé e as leis da Igreja.
Teria ele fracassado?
Enganara-se de vocação? Duvidava de si mesmo? Estaria enganado na sua dúvida? E
assim por diante, indagações e mais indagações lhe embotavam a mente de jovem
pároco. Se fora o contrário – se, em vez de morto, o paroquiano, embora doente,
ainda estivesse vivo, ser-lhe-ia bem mais fácil: falaria da esperança de
cura.
Mas não era aquele
contrário, era o contrário do contrário. O homem não estava doente, o homem
(aliás, o homem, não: o cadáver) estava morto, e aí a sua desventura de jovem
padre. Que dizer? Que dizer, ainda que da boca para fora? Ainda que apenas
para, cumprindo a formalidade religiosa, satisfazer a ocasião? Não, ele não
sabia! Sentia-se um despreparado, sem saber o que dizer à família do morto – e
o que era pior – e a si mesmo.
Seu maior problema agora
era este: saber o que, de fato, era o problema. Era o morto? Era a família do
morto? Seria ele próprio, padre Arnaldo? No meio da mais profunda angústia de
um pároco, Arnaldo, não mais se contendo, exclamou: Ai, Nossa Senhora dos
Padres Desvalidos, quem me dera todo este tormento não passasse de um sonho
(aliás, de um sonho, não: de um pesadelo)! Ai!... Agora ficara muito pior:
falara alto e todos tinham ouvido! Tornara pública, involuntariamente, sua
desventura.
Despertou, quase a suar
sangue. Que alívio! Ele não era padre, era pastor, e o caso era um sonho,
apenas um sonho (aliás, sonho, não: pesadelo). E recitou, de si para si mesmo,
em alto e bom som, no excelente latim aprendido no seminário (não um seminário
católico apostólico romano, mas seminário presbiteriano): “Memento, homo, quia
pulvis es et in pulverem reverteris.” Sim, isto mesmo: “Lembra-te, homem, de
que és pó e ao pó tornarás”, diz a Vulgata, de São Jerônimo, Gênesis 3.19.
É mole, ou quer mais?
Pastor não quer ser padre nem em sonho (sonho, não: pesadelo). E a recíproca
deve ser verdadeira. Pelo sim, pelo não, Arnaldo passou o resto da noite em
claro. Não queria voltar a dormir e se arriscar a sonhar novamente (aliás,
sonhar, não: ter pesadelo). Pastor, como juiz, também é humano. E sonha. E
também tem pesadelo. Padre também, claro!
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